Para que e para quem serve o assim chamado progressismo de Luiza Trajano? , por Patrick Oliveira (*)

Acerca da situação do problema

Em setembro de 2021, em lista elaborada pela revista estadunidense Time, a empresária Luiza Helena Trajano apareceu entre as 100 pessoas mais influentes do mundo, com um empolgado texto de apresentação assinado por Lula, ressaltando-a como “uma mulher empreendedora que busca construir um Brasil melhor”. O movimento pró-vacinação de Luiza também foi destacado. Recentemente, em fevereiro de 2022, Luiza autodenominou-se socialista por ser a favor da igualdade social desde os 10 anos.

Pois bem, esse é o modo de aparição da posição política, social e econômica de Luiza Trajano. Essa dinâmica, na conjuntura, destaca a aparente oposição de conteúdo entre o espectro reacionário, como Bolsonaro, e o assim chamado progressista, como Luiza, representando uma das diversas faces camufladas das relações sociais capitalistas. Com isso queremos dizer que no capitalismo, como regra, uma relação social aparenta ser algo dado entre coisas, como o dinheiro, não exibindo as relações sociais entre humanos de forma nítida. Dito isso, partiremos da realidade pela forma como ela própria se apresenta, ou seja, neste caso, da própria aventura de uma bilionária aparentemente decidida a dedicar suas forças a um projeto humanista.

Entretanto, o açoite aos trabalhadores perdura e não diz por si só sua razão de existência. Luiza, como diz seu movimento, pode apresentar uma espécie de conscientização política de cima para baixo sobre a barragem socioeconômica estrutural de determinados setores da sociedade ao mesmo tempo que acumula uma trajetória contra os direitos constitucionais dos trabalhadores. Todo esse estranho processo representa uma crescente global, mas vamos olhar diretamente para o Brasil e procurar dar nome aos indivíduos. No particular, algumas pessoas, abençoadas pela clarividência desse dito progressismo, conseguem conceber uma pseudosaída individual sobre seu lugar na sociedade. No geral, a massa trabalhadora segue sendo obliterada. Mas, ora, então não seria útil seu papel para reduzir a desigualdade? Com essa dúvida vem a pergunta central: para que e para quem serve o assim chamado progressismo de Luiza Trajano?

Para responder essa questão, primeiro precisamos percorrer rapidamente um pouco da vida política da própria Luiza. Ela é paulista, natural de Franca, e a quinta mulher mais rica do Brasil, com fortuna estimada em mais de US$1,4 bilhões de dólares. Herdeira de seus tios, tornou-se efetivamente diretora-presidente da Magazine Luiza em 1991, liderando a ascensão meteórica da empresa até chegar ao patamar de rede varejista mais valorizada na bolsa de valores brasileira, alcançando valor de mercado especulado em mais de R$170 bilhões. Essa odisseia de Trajano é volta e meia tratada como uma demonstração prática de empoderamento feminino, como se a empresária (e não seus trabalhadores) tivesse elevado sozinha a empresa ao patamar em que hoje se encontra. Por isso, Luiza coleciona uma porção de prêmios, palestras e entrevistas pelo seu dito empenho. Na política institucional, por indicação de Dilma Rousseff, integrou o Conselho Público Olímpico, supervisionando os preparos para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Em 2018, Haddad cogitou ter Luiza como vice e recentemente ventilou-se ela como possível vice de Lula. Em setembro de 2021, com o tema “soluções para o Brasil”, a empresária deu palestra sobre economia em curso organizado por Guilherme Boulos.

Apesar disso, pelo seu retrospecto de fidelidade aos setores institucionalizados de esquerda que sempre a apoiaram, Judas deve ser espelho de atuação para Luiza, já que a empresária fez parte do complô do golpe de 2016, interrompendo a união política amigável com os governos petistas em que tanto ganhou com a expansão do crédito e aumento do consumo varejista. No capitalismo isso é compreensível, pois o capital só se mantém concessor até o momento em que o bolso não sente. No governo Temer, naturalmente, tornou-se cômodo e previsível o seu apoio às reformas constitucionais que deteriorariam as leis trabalhistas e consolidariam a massa de trabalhadores no pauperismo crescente. O Correios, por exemplo, deveria ser privatizado para ser gerido de “forma eficiente e logisticamente veloz”, diz Luiza. Afinal, claro, todos estaremos bem servidos com os serviços humanistas de empresas privadas como a Prevent Senior, Vale, Havan, JBS, Uber ou iFood.

O terrorismo psicológico a partir das frágeis leis trabalhistas, por conseguinte, tornaram as posteriores estatísticas trabalhistas opacas, pois fizeram decrescer nominalmente o montante de autuações e reclamações; mas, em verdade, esse decréscimo representou todo o medo dos trabalhadores diante de possíveis retaliações dos patrões, como suspensões ou demissões sem nem sequer um aviso prévio. Inclusive, se o trabalhador perde a causa, ainda precisará pagar os honorários advocatícios da empresa. Porém, para Frederico Trajano, filho de Luiza e diretor-presidente da Magazine Luiza, a queda de mais de 70% das reclamações trabalhistas da empresa após a reforma trabalhista de 2017 significou mais empregos para o país. Dessa Pinóquio sentiu inveja, pois essa reforma reforçou, em grande medida, o sadismo sociopsicológico neoliberal, que culpabiliza os trabalhadores por sua própria miséria e modifica depressão, ansiedade e suicídio em traços psicossociais tão normais, cotidianos e progressivos quanto os tremores de Parkinson e os esquecimentos de Alzheimer. Lembremos da pseudosaída individual.

Por agora, contudo, seguimos em sua divina comédia. Nos governos Temer e Bolsonaro, respectivamente, mais duas medidas aprovadas e apoiadas por Trajano conseguiram cristalizar o inferno para os trabalhadores. Estamos falando do teto de gastos e da reforma da previdência. Para Luiza, é plausível que seus colaboradores – termo esnobe pra designar funcionário – sejam sufocados com a limitação orçamentária dos gastos públicos – restrições na educação e saúde, por exemplo – em troca de mais horas de trabalho para conseguir financiar sua própria poupança privada. Talvez seja mais fácil o Mestre dos Magos direcionar perfeitamente seus pupilos do que o pensamento de Luiza ser realizável em um país que o salário mínimo necessário deveria ser 5x maior do que o nominal vigente. Com isso, podemos supor que o mentiroso personagem Chicó de Ariano Suassuna (que ele nos perdoe dessa analogia!) gostaria das declarações de Luiza. Aliás, nesse sentido, a mentira está mais para Cabo Anselmo.

Seguimos: ela, também, promove a defesa da reforma administrativa, procurando uma assim chamada eficiência para os órgãos públicos. Essa mesma ótica justificaria a reforma tributária, porém, um detalhe: Luiza é contra a taxação de grandes fortunas, de modo que seu apoio à essa reforma é com base na genial ideia de formar um fundo de doações de bilionários administrado pelos próprios. Para ela, taxar bilionários não é certo, já que as supostas doações que fazem seriam igualmente taxadas, ocorrendo então uma dupla taxação. Segundo Luiza, “a sociedade deve criar uma cultura de doação”, incentivando bilionários a doarem para os mais pobres. Em bom português significa que, para Trajano, o Estado deveria retirar impostos das empresas, proporcionando aumentos nas doações de imediato. E, realmente, comparando com quem recebe R$1212 de salário mínimo e paga altos impostos indiretos sobre o muito pouco que consome, parece ser um ultraje transferir o ônus para bilionários, já que as migalhas de bilhões equilibrariam a balança e ainda seriam taxadas nesse douto ato de benevolência. Talvez, nesse mirabolante pensamento de Luiza, os ditos bilionários progressistas como ela sejam novas formas democratas de Robin Hood. Seria cômico se não fosse trágico!

Acerca das controvérsias do problema

Para além da exposição das contradições e consequências mais imediatas contidas no pensamento de Luiza, precisamos retomar nossa pergunta inicial e investigar sob que base essas ideais se sustentam. Isto porque, mesmo acusando um sentido estrutural e coletivo contrário às teses de Luiza, persiste a mesma questão: mas não seriam positivas do ponto de vista da redução relativa da desigualdade e do empoderamento das minorias?

Primeiro, devemos notar que essa agenda ideológica não surge espontaneamente dos andares de cima. Pelo contrário, ela segue o patamar das pautas atuais de reinvindicação popular (feminismo e antirracismo, por exemplo) diante de crises sistêmicas cada vez mais recorrentes. É uma reação que surge a partir de sintomas. O neoliberalismo é, ao mesmo tempo, um sintoma e uma reação. Enquanto ilustração, podemos pensar no brutal assassinato de George Floyd e as consequentes contestações ao redor do mundo, principalmente nos EUA, representando uma árvore frutífera dentro das demandas dos movimentos negros. Com isso, os andares de cima, lugar de Luiza, sentiram um bosque espinhoso sobre suas cabeças, porque, naturalmente, o estremecimento das relações de poder entre o capital, seus ideólogos e os “de baixo” promove reações que tensionam a conjuntura da luta de classes. Nesse episódio, Trump covardemente se escondeu e a temida Casa Branca, por medo, apagou suas luzes. Ou seja, os movimentos negros estadunidenses apavoraram mais uma vez os ditos donos do mundo.

Se pelas veias abertas da América Latina sempre foi mais higiênico e eficaz assassinar crianças no ventre para coibir o crescimento de novos guerrilheiros nas favelas, possivelmente o ajuste das subjetividades ao nível empresarial, no intuito de apagar a própria perspectiva de contestação coletiva, pode se cristalizar como uma arma silenciosa de estouro e dano tão fortes quanto a arma que assassina. Assim, através da pseudosaída individual, os problemas sociais se transformam misticamente em problemas do indivíduo, como uma empresa, espaçando a luta de classes em prol do identitarismo conservador voltado para autoajuda e ilusões sobre um nulo retorno às origens. Isto porque essas identidades são expressões da própria socialização do ser humano, isto é, são construídas de modo relacional, essencialmente em movimento e passíveis de transformações radicais. Por um lado, a construção liberal hegemônica de indivíduos livres e utilitaristas, como sujeitos cativos em si, corresponde apenas à forma aparente que tonifica as relações sociais específicas do modo de produção capitalista. Por outro, as identidades fixas de personagens oportunistas como Luiza não passam de farsas em prol de mais lucro e autoajuda.

O existente em-si, ou seja, a realidade como realidade, imediatez do presente e memória do passado, intersecciona classe e identidade no próprio existente. Queremos dizer com isso que há determinações pela classe e também pelas identidades, por mais que esta seja mutável, relativa e embebida de aspectos metafísicos, como a alegoria racial. Para o ser negro, o racismo é estruturalmente presente na própria coisificação de sua existência sociossimbólica, dado que a marca desumanizante o persegue, queira ele ou não. O Eu negro particularizado, que agora é estimulado, somente é Eu particular porque o Eu branco universal é excludente no patamar de plena desumanização. O apelo ao Eu particular inibe que esse Eu só se faz como sujeito político em contraste à metafísica desumanizante do Eu universal-narcísico. Para corpos feminizados, igualmente isso calha com os papéis sociais de gênero e a divisão sexual do trabalho. Essas categorias são formas objetivas da realidade, que engendram por si a pluralidade contida na cotidianidade relacional e interativa, independentemente da vontade ou consciência do sujeito. Na concretude da realidade capitalista, queira o sujeito ou não, há uma dupla relação estrutural entre exploração e opressão de classe e identidade, enxertados pela própria dinâmica do capital.

Por conta disso, podemos dimensionar que o progressismo de microfone de Luiza atende ao princípio da manipulação capitalista ao apartar mística e individualmente essa relação entre identidade e classe social, proporcionando a desestruturação da organização popular em troca de um idealismo meritocrático, singular e elitista outorgado em nome de identitarismos inócuos.

Em linhas muito gerais, podemos dizer que esse conjunto ideológico se põe entre força e consenso plenos, ou seja, age aparelhando, ao mesmo tempo, as disputas de classe em prol da classe dominante junto com os aparatos estatais de opressão. Nesse sentido, constituindo em si desde a raiz as determinações de base e suas reincidências sistêmicas, como a forma-mercadoria e a violência da exploração, sociedades privadas se formam para comungar visões de mundo a fim de preservar os elementos necessários para a hegemonia de determinada classe dominante. Em nosso caso, vamos esclarecer: Luiza, em 2013, com o auxílio de Gleisi Hoffman, à época chefe da Casa Civil de Dilma, aparelhou o grupo Mulheres do Brasil, representando, segundo ela, “o maior grupo político suprapartidário do Brasil” no intuito de “trazer autoestima empreendedora às mulheres guerreiras do Brasil”. Em alinhamento com a ideologia desse grupo, trainees exclusivos para negros se transformaram em slogan para Luiza: “respeitamos todas as diversidades e idades em nossa empresa”. Com isso, em geral, subiram as ações e as menções honrosas nas mídias sociais. Em julho de 2021, inclusive, até mesmo BRTs e trens no Rio foram revitalizados para celebrar a chegada da Magazine Luiza ao estado. E, mesmo que se apresentando como líder de movimento suprapartidário, Trajano apronta doações partidárias há anos e liderou graúdos repasses ao SUS durante a crise das vacinas no auge da pandemia.

Mas, no mesmo sentido, em seu canal no Youtube, Luiza diz que “busca inspirar, em um momento tão difícil como o atual, todos que quiserem fazer acontecer apesar da pandemia”. Como se fosse um mantra budista que guarda em si algum conteúdo divino, um poder espiritual para quem ouve, Luiza profetiza os mandamentos do “eu também posso”. Os convidados do canal são majoritariamente mulheres, tanto brancas quanto negras, mas, sem exceção, são mulheres que ocupam cargos de gerência ou que “fizeram acontecer”. Para Luiza, por sinal, “fazer acontecer” é o ato de empreender, de “reinvenção”, como se fosse algo independente das condições materiais que nos rodeiam, de modo que, assim como a lei da gravidade nos empurra para o chão, essa abstrata lei do empreendedorismo nos orientaria ao Paraíso. Será que os mais de 115 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar conseguem essa proeza?

Por seu turno, Luiza reconhece que esse processo de “reinvenção” do “fazer acontecer” depende objetivamente do dinheiro, mas argumenta, paralelamente, que a “paralisação”, “a inércia”, deve ser combatida com a própria “força de vontade” em reagir no sentido de se “reinventar”. Para uma mãe esfomeada, que coleta do lixo seu sustento cotidiano e é obrigada a furtar quando nem o material reciclável enche a barriga, “reinventar-se” não é uma opção quando sua presença na sociedade é completamente rejeitada, quando ela não é gente.

Por agora, porém, seguimos: uma de suas convidadas no Youtube, a apresentadora Bela Gil, foi uma das mulheres que, nos termos de Luiza, conseguiu se reinventar na pandemia, principalmente por conta da ampliação do sistema de delivery. Luiza defende que cada um faça com amor o que gosta ou, mais abstratamente, “o que é no momento e o que tem sido”, porque, segundo ela, essa forma abstrata de “reinvenção” é interligada ao que verdadeiramente somos, como um propósito de vida. Nessa lógica, infelizes somos nós, bilhões mundo afora, que temos como desígnio sobreviver no inferno cotidiano enquanto bilionários fazem turismo espacial.

Será que a coisa é realmente um propósito místico ou resguarda raízes sócio-históricas? Será que, por exemplo, um entregador do iFood, procurando seguir esse espírito empreendedor como uma receita de bolo, conseguiria, após pedalar 10 horas diárias seguidas durante toda a semana, ser pai efetivo pela manhã, empreendedor à noite e ainda dormir por 8 horas? É uma realidade possível? Sabe-se com calma que não, principalmente para as mulheres que acumulam as enormes jornadas não pagas de trabalho doméstico.

No entanto, para preencher o seu campo de invisibilizados e escamotear quem precisa continuar invisível para a roda capitalista girar, reagindo aos sintomas de maneira ofensiva, Luiza remete negros, mulheres, transsexuais e indígenas em sua lei empreendedora como “atos de empoderamentos” diante das questões sociais. Novamente, assim, o Éden abre suas portas apenas para os que “se reinventaram” diante do esfarelamento cotidiano. Para a amaldiçoada maioria, qualquer “má decisão” ou “fraqueza” individual representa o pecado eterno. Portanto, adotasse uma forma messiânica para se chegar individualmente na forma-soberana do dinheiro, ampliando intersubjetivamente a guerra de todos contra todos, a barbárie generalizada que corrompe e desmancha todas as relações humanas que ainda não se tornaram mercadoria. Inclusive, segundo a própria Luiza, “o dinheiro é o símbolo da crença”, pois representa a largada necessária e a chegada desejada de seu genial pensamento empreendedor para os trabalhadores “paralisados”. Luiza está certa. Porém, como nosso intuito aqui é extrair as relações internas dessa aparência progressista, precisamos ir além, ou seja, se é verdade que o ponto de partida e de chegada é o dinheiro, como pode uma coisa como o dinheiro gerenciar a vida das pessoas? Certamente essa pergunta, muito menos a investigação de sua resposta, não interessa para Luiza ou para qualquer outro capitalista, porque o dinheiro apenas coisifica e expressa o elo social que não é visível, que é a exploração da capacidade de trabalho abstraída como valor. E como os capitalistas não trabalham, apenas se apropriam do trabalho alheio, para Luiza o “dinheiro é só um monte de papel, é uma coisa ligada às ações”.

Para o fim catártico presente no pensamento de Luiza, podemos, enfim, responder com maior segurança o direcionamento de seus movimentos aparentemente progressistas. Por conta de uma exposição mais cuidadosa sobre sua trajetória, temos potencial para indicar que o assim chamado progressismo de Luiza serve para a manutenção exploratória da classe capitalista sobre a classe trabalhadora, por mais que seja sob novas formas semânticas e com alguns novos e diversos representantes. Essa perspectiva é inimiga da emancipação humana, ao mesmo tempo que pelo apoio aos ajustes estruturais das reformas neoliberais consegue impor a dilaceração da emancipação política, ou seja, deteriora a própria democracia burguesa.

Portanto, nesse museu de grandes novidades, a articulação interna de suas proposições para pretensa libertação de oprimidos invisíveis encontra um caminho de viabilidade que a grande massa de marginalizados não se encontra visível como sujeito ativo de transformação. Pelo contrário, é através da sangria do escravizado neoliberal e do silenciamento e controle da rebeldia coletiva dessas próprias pessoas subalternizadas e exploradas que a visibilidade de alguns se torna abstratamente a assimilação de todos. Assim, “os seres humanos no Brasil que são descartáveis como Modess usado ou Bombril”, nas palavras dos Racionais, continuarão de joelhos para o capitalismo, transitando entre a violência nas favelas, o sistema penitenciário e, quando tiverem sorte de não ser a vala comum, o IML. Não há “reinvenção” esperada para eles.

(*) Graduando em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ) e pesquisador/extensionista do LEMA e do NuEFem.

Referências das imagens

Acessados em 29/09/2021. Em sequência de apresentação:

[1] https://bityli.com/nqmPd1

[2] https://bityli.com/OfHxYA.

Tradução: à esquerda, “patriarcado”; à direita, “feminismo liberal”.

[3] https://bityli.com/VPks2m

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